[ATLANTICA COFFEE] – Relatório Semanal 28 Jun 2024 3k644f

EQUIPE ATLANTICA COFFEE
[Relatório Semanal – 24 a 28/06/2024]
Somos uma Trading Company do Grupo Montesanto Tavares, o maior grupo de café do Brasil
que atua em todas as etapas da cadeia cafeeira, desde a
produção dos cafés até a comercialização dos blends no exterior.
As empresas do GMT (Atlantica Coffee, Ally Coffee, Cafebras,
Armazéns Gerais Leste de Minas) estão localizadas na América do Sul,
Europa, América do Norte e atuam em todos os continentes.
www.atlanticacoffee.com/blog

KCNY e câmbio 

As cotações do café na bolsa de Nova York iniciaram a semana com alta volatilidade, marcando uma expressiva alta de 1.125 pontos para seu vencimento mais líquido, Setembro/24. Esse movimento foi marcado pela notícia da chegada de uma massa de ar polar no Sul do Brasil na primeira semana de julho, porém, já na terça-feira recuou 695 pontos, devido a uma melhora na previsão do tempo.

Já na quarta-feira, foi observado um range de 990 pontos, favorecidos pela valorização do dólar perante outras moedas, impulsionando ainda mais as exportações nacionais e afetando os preços. Nos últimos dois dias da semana, foram notados movimentos mais contidos nos ajustes, finalizando a semana em 226,80, alta de 180 pontos comparado a sexta-feira ada (21/06).

O fator altista também tem sido influenciado pela preocupação com o total da safra brasileira por conta dos baixos rendimentos e os períodos de calor e seca ados. 

No âmbito do câmbio, o dólar tem mantido alta esta semana com novas desconfianças e incertezas perante o governo brasileiro. As falas do presidente Lula sobre os ajustes nas contas públicas não animam os investidores e culmina na disparada do dólar. As divergências entre o presidente do Banco Central, o Presidente do País e o Ministro da Fazenda Fernando Haddad seguem no radar ditando os caminhos do câmbio brasileiro. Além do monitoramento das falas do FED e suas indicativas sobre algum corte de juros. 

Na segunda feira (24), a CFTC divulgou o relatório de posicionamento de traders do mercado. Houve, pela segunda semana consecutiva, uma redução no saldo comprado dos fundos especulativos em 1.618 lotes, encerrando a semana com um saldo de 43.321 ante os 44.939 da semana anterior. O novo relatório deve ser divulgado hoje, 28 de junho. 

Os estoques certificados apresentaram queda semanal, encerrando a sexta-feira (28/06) em 807.349 sacas, uma queda de 24.201 sacas de 60kg na semana, ainda assim, com um volume de sacas certificadas maior em 3% ante ao final do mês de maio. Já os pendentes contam com 42.487 sacas. 

SETEMBRO/24: Mín: 222,05 | Máx: 237,55 | Último: 226,80 
BRL/USD: Mín: 5,3753 | Máx: 5,5852 | Último: 5,5656 

*Dados até a finalização deste relatório 

CLIMA

A frente fria que está ando ao longo do litoral da região Sudeste está com fraca intensidade. Há possibilidades de chuvas de fraca intensidade somente nas regiões de Garça e Mogiana.

A massa de ar polar que está vindo na retaguarda do sistema frontal deverá causar geadas no Sul do Brasil, entretanto, a massa de ar polar chega com fraca intensidade na região Sudeste.

Região Sul de Minas, Zona da Mata e Cerrado: Não há previsão de chuvas

Região Alta Mogiana e Garça: entre 5 e 10 mm.

MERCADO DOMÉSTICO e FOB

Apesar do volume de café disponível estar aumentando, as ofertas ainda seguem descasadas entre a ponta vendedora e compradora, o que dificulta a fluidez dos negócios de mercado interno. 

As pedidas dos vendedores são como abaixo: 

• Bebida dura bica good cup em torno de R$1.400,00; 
• Bebida dura bica fine cup em torno de R$1.550,00; 
• Rio Minas bica corrida entre R$ 1.260,00 e R$1.360,00;  
• 600 defeitos em torno de R$1.250,00; 

LOGÍSTICA

Em maio, 54% dos navios sofreram atrasos nas suas escalas, impactando a logística dos exportadores e gerando custos extras com pré-stacking.  

Os armadores MSC e ZIM apresentam dificuldades na liberação de containers, indicando um cenário de baixo estoque de unidades para cumprimento dos embarques. Há relatos de alguns exportadores que perderam embarques por não liberação das unidades.