Lançada no Franca Shopping, “Rota do Café Alta Mogiana” marca um novo capítulo para o turismo regional e celebra articulação coletiva idealizada por Flávia Lancha.
Na noite do dia 9 de maio, Franca (SP) viveu um momento histórico com o lançamento oficial da Rota do Café Alta Mogiana, que integra o Rotas do Café de São Paulo. A cerimônia, realizada no Franca Shopping durante a 1ª Feira de Turismo Regional, reuniu autoridades, lideranças do setor cafeeiro, produtores, representantes de entidades e imprensa — marcando o início de uma nova fase para o turismo rural e o desenvolvimento regional.
Idealizada pela empresária e cafeicultora Flávia Lancha, a iniciativa surgiu após uma visita do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, a Franca. Ao apresentar a vivência de uma fazenda cafeeira ao secretário — inicialmente em um contexto voltado ao setor calçadista — Flávia despertou o interesse para algo maior: uma política pública estadual voltada à cafeicultura e ao turismo sustentável. “Levantei todas as regiões produtoras de café em São Paulo, apresentei a proposta, e começamos um trabalho que durou cerca de dois anos, com o apoio de várias secretarias”, relatou Flávia.
O evento de lançamento contou com a presença de cerca de 150 convidados e diversas autoridades, incluindo o secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena, que discursou durante a cerimônia e percorreu a feira montada no shopping. “Celebramos aqui hoje o início dessa rota que reconhece a relevância histórica, econômica e cultural do café paulista. Franca é um dos polos centrais dessa narrativa”, afirmou Lucena, destacando ainda que o projeto é resultado de um esforço conjunto entre as secretarias estaduais de Turismo, Agricultura, Cultura e Desenvolvimento Econômico, coordenadas pela Casa Civil.
Entre os presentes estavam seis prefeitos da região — como Alexandre Ferreira (Franca/SP), Elson Gomes (Cristais Paulista/SP) e Aninha Montanher (Ribeirão Corrente/SP) —, 12 vereadores de Franca (SP), o presidente da Câmara Municipal, Daniel Bassi, e representantes de entidades como Sebrae, AMSC (Associação de Cafés Especiais da Alta Mogiana), Comtur (Conselho Municipal de Turismo), Sindicato Rural de Franca e ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca), que apoiou ativamente a construção da rota.
“O que vimos aqui é um exemplo inspirador de como a tradição pode transformar o futuro de uma cidade”, declarou Lucena. Ele também reforçou que o governo estadual tem investido em rotas temáticas, como as do Vinho e agora as do Café, com foco na estruturação do turismo e geração de emprego e renda.
A programação seguiu no sábado (10), com workshops, oficinas, degustações e venda de cafés especiais. Um dos destaques foi o workshop “Café com Indicação Geográfica: Sabores da Alta Mogiana”, com Martha Grill, da AMSC. A cultura regional também ganhou espaço, com apresentações como o maracatu, que encantaram os visitantes.
A empresária e cafeicultora Flávia Lancha participou na última terça-feira (20) da sessão da Câmara Municipal de Franca (SP), onde utilizou a Tribuna para apresentar oficialmente a concretização da Rota do Café Alta Mogiana, agora reconhecida como programa estadual de turismo. O projeto, que teve sua largada na cidade de Franca, nasce com o objetivo de unir história, cultura, turismo e desenvolvimento econômico em torno da força da cafeicultura regional.
A Rota do Café Alta Mogiana abrange 16 municípios paulistas e 7 mineiros, com destaque para Franca, Pedregulho, Patrocínio Paulista e Cristais Paulista — territórios reconhecidos nacional e internacionalmente pela qualidade dos cafés especiais. Hoje, São Paulo é responsável por cerca de 40% da indústria de torrefação do país e movimentou mais de R$ 7,2 bilhões em 2023 com a cadeia produtiva do café.
“Esse projeto não é só meu. É nosso. De cada produtor que abriu sua fazenda, de cada município que acreditou, de cada xícara que conta uma história. A Rota do Café é um convite para o Brasil — e para o mundo — conhecer a alma do nosso café”, afirmou emocionada Flávia Lancha, que também é gestora da Fazenda Bom Jesus (Café Labareda), referência na produção de cafés especiais.
Com apoio do Governo do Estado, da sociedade civil e de entidades locais, a Rota do Café se apresenta como um marco para o turismo paulista — fortalecendo a cadeia produtiva do café e promovendo desenvolvimento regional com identidade e propósito.
A Rota do Café Alta Mogiana abrange 16 municípios paulistas e 7 mineiros, com destaque para Franca, Pedregulho, Patrocínio Paulista e Cristais Paulista — territórios reconhecidos nacional e internacionalmente pela qualidade dos cafés especiais. Hoje, São Paulo é responsável por cerca de 40% da indústria de torrefação do país e movimentou mais de R$ 7,2 bilhões em 2023 com a cadeia produtiva do café.
Rotas do Café – Alta Mogiana
Café Labareda
Café Moscardini
Zaz Cafés Especiais
Sítio Santa Terra
Fazenda Cachoeira
Pietá Café
Café Vicentini
Sítio Falcão do Alto da Serra
Sítio Capoeira
Fazenda Bom Jardim Coffee
Post Anterior
ABIMAQ promove seminário sobre a necessidade de um Plano Safra robusto para 25/26 2u443r
Próximo Post
Gripe Aviária: área afetada em Montenegro (RS) inicia período de 28 dias de vazio sanitário 381p24
carlos g474t
Related posts 36x59
AGRISHOW 2019: Agrosystem lança plataforma exclusiva de agrometeorologia 4p505b